Hospital faz cirurgia inédita Através de técnica revolucionária na medicina., o Álvaro Alvim realiza Radiocirurgia Estereotáxica para extipar tumores
Na edição de terça-feira (17), esta Folha publicou matéria destacada na página 6 (Geral) com o seguinte título: “Radiocirurgia inédita em Campos” dando conta da intervenção cirúrgica que foi realizada no Hospital Escola Álvaro Alvim sem nenhum tipo de incisão, fato que reduz os chamados efeitos colaterais.
A paciente identificada pelas iniciais E.R. e beneficiária do Sistema Único de Saúde (SUS) foi submetida à Radiocirurgia Estereotoráxica (RCE), que se tem mostrado eficiente no tratamento de eleição em casos selecionados de tumores benignos e malignos do sistema nervoso central. A equipe formada pelos médicos radioncologitas Fabiano Gonçalves e Márcio Reisner, o físico médico Paulo Garcia e a física médica e supervisora da Radioproteção da instituição, Charlene Reis, destaca que a Radiocirurgia Estere4atáxica (REC) “é uma modalidade terapêutica que tem inúmeras vantagens relativamente à Cirurgia e à Radioterapia Convencional, uma vez que esta técnica de tratamento é um maio extraordinariamente importante no armamentário terapêutico da Neuro-Oncologia”.
Adota-s a ablação que é a administração única ou fracionada da dosagem radioterápica não convencional (De 12 gray a 18 gray) para remoção do tecido tumoral comprometido, sem incisão. Os médicos apontam várias vantagens sobre técnicas convencionais “por ser um procedimento não invasivo e altamente preciso poupando os tecidos sadios, limitando-se aos tecidos comprometidos”. E mais: o procedimento é ambulatorial, dispensando a internação e o paciente é liberado no mesmo dia para suas atividades normais.
A Cirurgia Estereotáxica também pode ser indicada para outros órgãos: metástases pulmonares, hepáticas e de pâncreas, com as mesmas vantagens já citadas. De acordo com a assessoria do hospital o procedimento é caracterizado por dosagem radioterápica acima do convencional, aplicada apenas na lesão, preservando o tecido sadio. No caso específico da paciente do SUS foram realizadas cinco aplicações durante cinco dias com intervenções rápidas, em média de até 20 minutos. Depois de cada sessão, a paciente foi liberada para as atividades normais sem nenhuma restrição.
O Serviço de Radioterapia do Hospital Escola Álvaro Alvim está dimensionado e apto para atender a demanda do município de Campos e região quanto a procedimentos de alta complexidade em Radioterapia Cirúrgica, evitando o deslocamento de pacientes para outros centros de excelência (C.C.F.)
Créditos: Folha da Manhã – Folha Saúde – Quarta –feira 25 de maio de 2016
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