O Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), mantido pela Fundação Benedito Pereira Nunes, tem se destacado no programa SOS Coração desde o seu lançamento pela Prefeitura Municipal de Campos, em fevereiro do ano passado. Em pouco mais de um ano, O HEAA salvou 152 vidas, de um total de 260 pessoas atendidas pelo programa, com infarto agudo do miocárdio, a principal causa de morte entre as patologias cardiovasculares no Brasil e no mundo.
A equipe do HEAA, composta por cerca de 20 integrantes, entre médicos, auxiliares, enfermeiros, recepcionistas e porteiros, está altamente comprometida com o programa. Essa dedicação, combinada com a logística de atendimento inicial nas unidades de saúde parceiras, tem sido fundamental para o sucesso do SOS Coração.
Segundo o cardiologista Dr. Jamil Soares, responsável pelo Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HEAA, com doutorado em Ciências Cardiovasculares pela UFF, cada minuto de atraso nas primeiras três horas após o início dos sintomas resulta na perda de, em média, 11 dias de vida do paciente. “Cada minuto que se ganha faz toda a diferença na vida dessas pessoas. Não existe mais a ideia de que a doença atinge mais as pessoas idosas; estamos observando pacientes sendo acometidos na fase mais produtiva de suas vidas.”
No dia 21 de maio, a equipe do HEAA teve um dia atípico que testou sua capacidade de atendimento. Às 8h30, chegou o primeiro paciente infartado, oriundo da Unidade Pré-Hospitalar de Ururaí. Na sequência, vieram mais dois pacientes do HGG, dois da UPA/Campos e um do Açu/SJB. “Foi um dia que demostrou nossa capacidade de atendimento do HEAA. Todos os pacientes receberam alta médica e saíram do hospital com as consultas já agendadas, o que é um grande diferencial para o acompanhamento desses pacientes”, afirmou Dr. Jamil.
O presidente da FBPN, Dr. Geraldo Venancio destacou a importância deste projeto que tem salvado tantas vidas. “Registro meu agradecimento ao Secretário de Saúde de Campos, Dr. Paulo Hirano, que com sua sensibilidade e compromisso com a população tem viabilizado este programa de saúde pública, favorecendo principalmente os pacientes mais humildes”.