O Hospital Escola Álvaro Alvim – HEAA retornou nesta sexta-feira (03), a realização de cirurgias bariátricas pelo Sistema Único de Saúde – SUS, que estiveram paralisadas por quase quatro anos, em razão da falta de regulação por parte da prefeitura na gestão passada. A proposta é sanar a fila de espera de mais de 80 pacientes ao longo dos próximos quatro meses.
O Prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho esteve no HEAA acompanhado do subsecretário de Saúde, Dr. Marcos Gonçalves, para marcar o reinício das cirurgias, que faz parte do projeto “Mutirão da Saúde”, lançado recentemente pela prefeitura. Na oportunidade, o prefeito foi recebido pelo Presidente da Fundação Benedito Pereira Nunes, Dr. Marcio Sidney Pessanha de Souza, pelo Diretor do HEAA, Dr. Geraldo Venâncio e pelo Administrador Hospitalar Flávio Persilva.
O reinício das cirurgias bariátricas é fato muito importante depois da longa interrupção desses procedimentos, o que causou uma grande fila de espera. O Governo Municipal, por meio do prefeito Wladimir Garotinho, em momento oportuno retomou essas intervenções, pois o paciente obeso é muito beneficiado na melhoria de sua qualidade de vida. “O HEAA sempre foi referência nas cirurgias bariátricas e estamos preparados, com equipes especializadas para atender toda a demanda reprimida”, informou Dr. Geraldo Venancio.
O prefeito Wladimir disse que a cirurgia bariátrica não é uma questão de estética, mas de saúde. “Estou muito feliz em conseguir retornar com as bariátricas pois a obesidade é uma doença que ocasiona muitos prejuízos à saúde das pessoas, principalmente a diabetes, a pressão alta e os problemas ortopédicos”, afirmou o prefeito. Ele prometeu ainda que a prefeitura custeará pelo SUS, as cirurgias reparadoras para os pacientes que fizerem a bariátrica.
As primeiras pacientes foram Elidia Cristina da Costa Gonçalves, 62 anos, professora da rede municipal de ensino e Aline Ribeiro Rodrigues, de 32 anos, enfermeira. “Estou muito feliz, pois já estava sem esperanças após dois anos de espera”, disse Elidia, que, por causa da obesidade, desenvolveu doenças como hipertensão, hérnia de disco lombar e cervical, além de problemas no joelho, o que a impedia de trabalhar e fazer atividades corriqueiras da vida.
Elidia conta ainda, que nesse meio tempo de espera pela bariátrica, descobriu um câncer de mama no próprio HEAA e fez a cirurgia. “Fiquei encantada com o atendimento que tive no Álvaro Alvim, nas consultas com a ginecologia, mastologia e oncologia e no pós-operatório. A cirurgia foi um sucesso, nem precisei fazer quimiotepia.” Ela contou ainda que acredita que a cirurgia possibilitará que ela retorne a fazer o que mais gosta de fazer, como dar aulas, caminhar e nadar.
Dr. Rodrigo Rios, cirurgião do HEAA com vasta experiência neste tipo de procedimento, explica que a previsão é de que sejam realizadas 20 cirurgias por mês, uma média de cinco por semana. “Antes de ser interrompido, o serviço funcionava com a realização de cinco cirurgias por mês. Essa nova contratualização com a Prefeitura, de 20 cirurgias por mês, sem dúvida alguma, vai acelerar e até mesmo zerar essa fila nos próximos meses”, afirmou Dr. Rodrigo.